As Seis Tradições da Camarilla
Um vampiro que vive em uma cidade governada por um príncipe deve aceitar certas responsabilidades em troca dos privilégios da segurança e da estabilidade. Tais responsabilidades são descritas no código conhecido como
As Seis Tradições. Apesar de serem chamadas meramente de “Tradições”, são bem mais que isto – são
leis. Suas interpretações podem variar de lugar para lugar, mas os Príncipes da Camarilla defendem ferrenhamente sua obrigatoriedade.
Suas origens se perdem no tempo, mas acredita-se que tais leis sejam passadas desde a guerra que acabou com a Segunda Geração de vampiros. Muitos acreditam que o próprio Caim as criou. É um costume que o senhor as recite à criança da noite antes que ela seja reconhecida como neófita.
Muitos vampiros jovens vêem as Tradições como uma forma dos anciões manterem coleiras na Sociedade Cainita e não enxergam a utilidade da Máscara. Obviamente, estas crianças estúpidas nada sabem da época das Fogueiras.
A seguir, As Seis Tradições, como são recitadas pelos anciões:
A Primeira Tradição: A Máscara
Não revelarás tua verdadeira natureza àqueles que não sejam do Sangue. Fazer isso é renunciar aos teus direitos de Sangue.
A Segunda Tradição: O Domínio
Teu domínio é de tua inteira responsabilidade. Todos os outros devem-te respeito enquanto nele estiverem. Ninguém poderá desafiar tua palavra enquanto estiver em teu domínio.
A Terceira Tradição: A Progênie
Apenas com a permissão de teu ancião gerarás outro de tua raça; Se criares outro sem a permissão de teu ancião, tu e tua progênie serão sacrificados.
A Quarta Tradição: A Responsabilidade
Aqueles que criares serão tuas próprias crianças. Até que tua progênie seja liberada, tu os comandará em todas as coisas. Os pecados de teus filhos recairão sobre ti.
A Quinta Tradição: A Hospitalidade
Honrarás o domínio de teu próximo. Quando chegares a uma cidade estrangeira, tu te apresentarás perante aquele que a governa. Sem a palavra de aceitação, tu não és nada.
A Sexta Tradição: A Destruição
Tu estás proibido de destruir outro de tua espécie. O direito de destruição pertence apenas ao teu ancião. Apenas os mais antigos dentre vós convocarão a Caçada de Sangue.
Fonte: Vampiro: A Máscara 3a Edição.
Resenhista: Eva (Livro dos Espelhos).